No acompanhamento do acordo firmado entre o presidente Joe Biden e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, sobre o teto da dívida, segue uma atualização com os pontos relevantes:
- Foi anunciado no fim de semana um acordo sobre a “Lei de Responsabilidade Fiscal”, que suspende o limite da dívida até 1º de janeiro de 2025.
- A principal fonte de economia orçamentária no acordo é um limite de dois anos para gastos federais discricionários. O Congresso se apropria desse segmento de gastos anualmente, o que representa cerca de 25% do gasto federal total, com pouco mais da metade indo para a defesa e o restante para programas domésticos fora dos programas de grandes benefícios. Esses limites podem reduzir os gastos discricionários em US$ 1,5 trilhão nos próximos 10 anos. Adicionalmente, os ajustes acordados poderão implicar uma redução anual das despesas em 2024 e 2025, na ordem dos 0,1 – 0,2% do PIB.
- Chegar a um acordo remove a maior parte da incerteza quanto ao prazo iminente da dívida, embora a legislação ainda precise ser aprovada nas duas Câmaras.
A reta final desse processo ficará condicionada à celeridade com que for aprovada pelos parlamentares, até segunda-feira, 5 de junho (considerada a data “x”). Nesse contexto, a Câmara dos Deputados deve votar o mais rápido possível, enquanto o Senado pode votar na sexta-feira, 2 de junho.
Fonte: Goldman Sachs
